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Impactos do óleo de cozinha no meio ambiente e nos condomínios

Com o passar dos anos, a intensificação das atividades humanas nas cidades tem gerado um aumento considerável no consumo de produtos que trarão comodidade e praticidade para seu dia a dia, dada a grande facilidade de aquisição. Dentre esta nova realidade de disponibilização de produtos, estão os descartáveis e “perecíveis”, com pequeno ciclo de vida e têm sido os causadores de um grave problema ambiental, no que diz respeito ao descarte inadequado dos resíduos.

Associado a esse estilo de vida da sociedade, tem-se o problema da alta densidade de pessoas vivendo em condomínios residenciais em cidades, que consequentemente tornam-se grandes potenciais geradores de resíduos, agravando o problema de sua destinação final.

O gerenciamento inadequado pode resultar em riscos tanto para a qualidade de vida das comunidades quanto para a preservação dos recursos ambientais e a contaminação das águas.

Um dos resíduos gerados pelo homem que possui poder de contaminação mais preocupante é justamente o óleo de cozinha usado, descartado diretamente no lixo ou nos ralos das pias. O óleo de cozinha quando é jogado diretamente na pia pode causar sérios prejuízos ao meio ambiente, se o produto for descartado nas redes de esgoto poderá encarecer o tratamento dos resíduos e o que permanece nos rios poderá provocar a impermeabilização do solo, isso contribui para que ocorram as enchentes. Para se ter idéia da dimensão de contaminação, a estimativa é que 1 litro de óleo pode contaminar até 25 mil de litros de água nas estações de tratamento. Se lançado no meio ambiente poderá chegar a 1 milhão de litros de água.

O descarte do óleo na grande maioria costuma ter quatro destinos: esgotos, solos, corpo hídrico e aterros sanitários. Menos de 10% é descartado de forma correta. Ambientalmente falando não existe um descarte ideal para esse produto, mas existem alternativas para que possa ser feito o seu reaproveitamento como, por exemplo: produção de resina para tintas, sabão, detergente, amaciante, sabonete, glicerina, ração para animais, biodiesel e lubrificante para carros são alguns produtos.

Nos condomínios, o descarte pelos ralos, pias e privadas, com o decorrer do tempo esse óleo fixará nas paredes dos encanamentos, absorvendo os alimentos. Como consequência ocorrerá o entupimento do sistema de encanamento e das caixas de gordura, o que onera os custos de manutenções dos empreendimentos, além de atrair ratos e baratas ao ambiente.

A sustentabilidade é uma pauta que não há mais tempo para adiar, devendo sair dos projetos e teorias para a prática, procurando o engajamento dos moradores nesse processo. A implantação de uma política de gerenciamento desse resíduo, para que ele possa ser coletado e encaminhado para o reaproveitamento. Aliás, para o seu exercício demanda-se apenas uma garrafa PET (de vidros podem quebrar com facilidade), um funil e uma dose de boa vontade.

Tendo sempre a concepção de que para um bom funcionamento da política ambiental, deve existir um programa de educação ambiental com a coletividade. A educação ambiental vem como uma ferramenta visando atenuar, conter e reverter o processo atual de degradação socioambiental.

Em Fortaleza/CE a empresa Ecoterra poderá auxiliar nesse procedimento de implantação no condomínio e destinar o óleo de cozinha de forma correta.

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