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VIOLÊNCIA SEXUAL NA INFÂNCIA

Quando uma família decide por escolher um condomínio para residir, principalmente para quem é pai e mãe faz opção pelo lazer proporcionado no ambiente, assim como possibilidades de amizades aos filhos. Mas também é muito comum crianças “soltas” na área comum, dando aquela trégua e descanso aos responsáveis, e em alguns momentos nem sabem o seu paradeiro no residencial. Aí que está o perigo!

Segundo a Fundação Abrinq, a cada hora, mais de três crianças sofrem algum tipo de violação. No entanto, muitos casos ainda não são denunciados.

A confiança depositada em algum vizinho ou parentes pode esconder um grande problema e com consequências graves. A infância é uma das fases mais belas de todo o desenvolvimento humano, pois, é nela que conhecemos o amor e a confiança. A criança é como um jarro vazio que se enche com tudo aquilo que aprende através de todos sua volta. A criança absorve tudo ao seu redor e isso, provavelmente, influenciará toda sua vida.

Quando uma criança sofre algum tipo de abuso sexual, não só a inocência é tirada dela, mas também a possibilidade de uma vida saudável.

É impossível generalizar os efeitos do abuso sexual para todas as crianças, pois, a gravidade e o número de consequências variam de acordo com a experiência da vítima, mas é possível dizer que esse tipo de violência pode deixar a criança com “feridas emocionais” incuráveis, logo o comportamento é realizado por alguém em quem a criança confia. O abuso sexual afeta a saúde física e mental das crianças e Adolescentes, deixando marcas em seu desenvolvimento, e os danos podem persistir vida inteira, pois comumente a violência sexual contra crianças e adolescentes ocorre dentro ou perto da família, como na vizinhança ou na casa de parentes. Na maioria dos casos, os incidentes de violência não foram relatados, e parentes ou conhecidos omitiram os crimes cometidos.

A psicoterapia é um caminho para reconstruir a identidade e elaborar este sentimento, ela ajuda a criança a ressignificar o que passou. Ás vezes a caminhada pode ser longa, mas é possível amenizar a dor e o trauma sofrido.

Você como família pode tomar alguns cuidados para evitar que algo assim aconteça:

Converse com a criança sobre as partes íntimas do seu corpo:

As crianças precisam saber como nomear corretamente as partes do corpo e identificar a intimidade para que possam relatar aos pais quando algo incomum acontecer. Ensine às crianças os nomes corretos das partes do corpo e descreva as partes íntimas, ensinando que ninguém pode tocar ou ver essas partes, exceto quando os pais quando vão dar tomar banho ou trocar de roupa.

Explique sobre os limites do corpo:

Ensine a criança a não permitir que ninguém toque as suas partes íntimas, ou ainda, que ela não toque nas partes íntimas de nenhuma pessoa, seja de uma pessoa conhecida ou desconhecida. Alerte a criança para possíveis artimanhas usadas pelos abusadores, como trocar carícias por doces, apresentar um “cachorrinho” e assim por diante.

É preciso que o seu filho tenha segurança para contar-lhe sobre qualquer coisa, inclusive uma situação de abuso. Muitas vezes, os abusadores pedem às crianças para guardar segredo sobre o que aconteceu, seja ameaçando-a ou de maneiras lúdicas.

Trabalhe a relação de conversa e confiança:

Ensine seu filho que pode confiar em você, será mais fácil de identificar uma situação de abuso. Lembre-se que essa relação de confiança é muito importante e, por isso, a criança NUNCA deverá ser punida, criticada ou castigada por contar qualquer coisa sobre o seu corpo.

É papel de toda a sociedade proteger crianças e adolescentes contra qualquer tipo de violência, incluindo a violência sexual. Em caso de qualquer suspeita de uma situação de violência sexual de crianças e adolescentes, denuncie anonimamente pelo Disque 100, Ligue 180.

Pais e mães, apurem os passos dos seus filhos e com quem estão se relacionando!

Cyntia Trindade
Psicóloga Clínica
CRP: 11/16719
Atendimento: idoso, adulto, adolescente e criança.
Atendimento presencial e online
Telefone: (85) 9 87821234
Insta: cyntia.psi

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