Condomínios

Sinto logo existo

Quando se fala em condomínios, muitos automaticamente relacionam como sinônimo de conflitos e confusões. As vezes um morador ou mesmo um vizinho mais complicado podem gerar algumas divergências e isso tudo pode ter explicações e até mesmo alternativas para melhorias. O Terapeuta Cognitivo Comportamental, Edson Edalcio Aragão Silva, que já desenvolveu trabalhos terapêuticos em locais de desafios coletivos, contribuiu com algumas informações relevantes para auxiliar ao se deparar com esse tipo de situações: “Todos ouvimos a famosa frase do filosofo Descartes: “Penso logo existo”. Fundamentalmente essa afirmação está errada pois nossa existência não está ligada aos pensamentos e sim as nossas emoções e sentimentos. Desde muito pequenos interagimos através de nossas emoções, um bebê recém-nascido não consegue transmitir qualquer coisa que não seja por seus sentimentos, que empaticamente são interpretados pela mãe através da significação do choro da criança. Moldamos o mundo e a nós mesmos através do significado que damos as emoções que sentimos a todo instante, mas muitas vezes não temos consciência plena de nossas emoções simplesmente por não estarmos atentos a presença delas a cada momento. Muitas vezes agimos no “automático”, agindo sem prestar a devida atenção as nossas emoções, e muitas vezes pagamos um alto preço por esta atitude. Todos nascemos com seis emoções básicas: medo, raiva, tristeza, nojo, alegria e surpresa, e são essas emoções que constroem nossos pensamentos, comportamentos e atitudes perante a vida. Dependendo de como fomos estimulados em nossa infância e vida posterior desenvolvemos esquemas de ação que irão ditar como viveremos o resto de nossa vida, e na maioria das vezes não prestamos atenção consciente a estes esquemas, só sentindo as consequências de sua existência. Uma criança que foi muito tolhida e amedrontada durante a infância de forma que o medo foi a emoção predominante pode desenvolver no futuro comportamentos de retraimento social, insegurança e timidez, já outra criança que teve uma vida mais fundada na alegria tenderá a desenvolver sentimentos de amor, compaixão e otimismo frente a vida. De fato os exemplos dados aqui são simplistas, pois as emoções e suas composições são mais complexas do que apresentamos, mas o processo de formação de nossa conduta emocional, social e psicológica são indubitavelmente alicerçados na forma como experenciamos e vivemos nossas emoções em nossa infância, e se estas experiencias foram de certa forma negativas, podemos desenvolver uma serie de transtornos e problemas, desde a depressão a dependência de drogas, que podem nos trazer dor e desconforto em nossa vida. Emoções desreguladas afetam de forma significativa nossa vida, alterando nossa percepção, nos colocando em uma posição mais sugestionável e portanto manipulável, ou alterando nossa cognição dificultando agir de forma racional e nos causando prejuízos afetivos, financeiros e sociais, pois os estudos mostram que as avaliações emocionais ou intuitivas são a base da maioria dos nossos julgamentos morais ou éticos e não o raciocínio moral complexo. Felizmente não somos prisioneiros do nosso passado, mesmo que tenhamos péssimas experiências emocionais em nossa infância, podemos realizar um processo de regulação emocional, reconhecendo nossas emoções e ressignificando nossa relação com estas, trazendo uma aceitação e reflexão em nossa conduta emocional nos remetendo a um estado de emoções mais equilibrado e consciente. A terapia de regulação emocional ajuda a conviver melhor com as emoções e a conduzi-las com atenção plena nos colocando em posição de expandi-las e assim otimizar nossos relacionamentos pessoais e sociais, nos permitindo ainda uma experiencia mais profunda com a realidade que nos cerca e as experiencias que vivemos. Ao ampliar nossa percepção a terapia nos ajuda a conectar mais profundamente aos outros, facilitando nossa comunicação e consequentemente melhorando nossos relacionamentos e reduzindo nossos conflitos pessoais e interpessoais, traduzindo-se em grande benefício aquele que se propõe submeter-se a ela. Terapia não deve ser buscada apenas em momentos de crise, mas principalmente nos momentos em que há necessidade de autoconhecimento, de implementação de melhorias ou mudanças em qualquer área de vivência do indivíduo, pois os ganhos obtidos são diretamente proporcionais ao tempo empregado no processo terapêutico.” O trabalho elaborado em grupo poderá trazer benefícios tanto no desenvolvimento pessoal, assim como na convivência entre as pessoas. Para maiores informações: (85) 9 9213-1364 / 9 9619-2348 com Edson.

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Nós do Trânsito aborda o tema “trânsito nos condomínios”

Muitas dúvidas pairam sobre como deve funcionar o trânsito nos Condomínios, nos estacionamentos de supermercados, shopping centers e outros. É preciso respeitar as leis de trânsito? De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as vias podem ser: vias internas de condomínio, ruas, avenidas, logradouros, caminhos, passagens, estradas, rodovias e praias abertas à circulação pública e, ainda, áreas de estacionamentos privados de uso coletivo. O Programa O programa “Nós do trânsito” é um bate-papo descontraído, sobre um assunto muito sério, produzido pelo Portal do Trânsito e pela Tecnodata. O Doutor em História Rodrigo Santos conversa com o Especialista em Trânsito Celso Mariano em um videocast que se propõe analisar, discutir, opinar e contribuir para desatar os nós do trânsito. Toda segunda-feira, no Youtube, uma nova edição do programa trará assuntos atuais e temas polêmicos com um tom extrovertido, transformando assuntos, às vezes muito complexos, em uma conversa agradável, de fácil entendimento e altamente educativa.

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