Férias escolares: 12 dicas para tornar o mês de julho seguro e divertido para quem vive em condomínios

O mês de julho chegando, tão esperado pelas crianças e adolescentes, e com ele a alegria das famílias que têm viagem programada e a ansiedade de pais que não vão conseguir sair de casa para curtir essas férias escolares dos filhos. Para quem mora em apartamento, por exemplo, o desafio é ainda maior, uma vez que as crianças não conseguem ter tanto espaço livre, dentro de casa, para correr e brincar.

Angélica Arbex, diretora de marketing da Lello Condomínios, explica que é possível ter um mês de férias prazeroso morando em residenciais, desde que os condôminos entendam bem as regras de convivência e usufruam de todos os benefícios que são de direito dos moradores.

“Na parte que cabe ao condomínio, ele pode proporcionar um período agradável para as crianças, organizando e garantindo que as áreas de lazer estejam em total manutenção, favorecendo a segurança de todos na hora da brincadeira e na vida em comunidade”.

Pensando em um mês agradável para crianças, tranquilo para os adultos e organizado para os síndicos e comissão administrativa dos residenciais, a especialista elencou 12 dicas para o auxiliar todos da comunidade condominial durante o mês de julho.

Dicas para os condôminos

1. Incentive seu filho a assumir as responsabilidades

Brincar no condomínio é uma oportunidade muito rica para que as crianças possam exercitar os ensinamentos que receberam de como exercer a cidadania, respeitar a vez do amigo e assumir a responsabilidade pelos seus atos. Por isso, compartilhar o espaço comum é um grande aprendizado para os pequenos.

2. Não esqueça, você é responsável pelos seus filhos

Essa tarefa é indelegável, a responsabilidade de zelar pelas crianças e dar orientações sobre perigos e proibições é dos pais e responsáveis. Afinal, ninguém conhece mais os filhos do que os próprios pais. É importante saber a hora que a criança já está madura para descer e brincar sozinha. E, enquanto não tiver segurança de que ela sabe se cuidar, não é recomendável deixá-la brincar nas áreas comuns do condomínio sem a supervisão de um adulto.

3. Atenção ao grupo de amigos

Conhecer os amigos dos filhos e incentivar que a formação de grupos seja feita por crianças ou adolescentes da mesma faixa etária, é um papel importante para evitar problemas e proporcionar uma brincadeira mais segura, respeitando as regras para a utilização dos brinquedos e áreas de lazer. Há condomínios que possuem espaços separados para as diferentes faixas etárias, como playgrounds kids, espaço baby e garage band para adolescentes, por exemplo. Essa segmentação auxilia no convívio com crianças de idades próximas. Porém, há condomínios que não fazem essa distinção de regras para o uso dos ambientes comuns e cabe aos pais e responsáveis essa orientação e supervisão.

4. Prudência com os elevadores

Não é recomendável que uma criança com menos de 10 anos ande no elevador desacompanhada. Ela não tem discernimento para tomar atitudes frente a uma emergência, e muitas não têm altura para acionar alarmes ou interfones. Para o uso adequado, também vale reforçar em casa a importância de deixar os elevadores livres, evitando brincadeiras e atrapalhando o uso necessário dos demais condôminos.

5. Oriente seus filhos sobre os horários

É muito importante determinar o horário para a brincadeira acabar. Alguns condomínios têm a regra das 22h, outros flexibilizam um pouco mais nas férias. Entenda qual a regra do seu condomínio e incentive seu filho a cumpri-la.

6. Cuidado com a piscina

A piscina talvez seja o lugar mais perigoso do condomínio. Crianças na piscina exigem a presença de um adulto responsável e acidentes podem ser evitados com bom senso e atenção. Brincadeiras e corridas na borda da piscina devem ser evitadas. Garanta que seus filhos entendam os motivos das regras estabelecidas pelo condomínio e supervisione sempre que possível quando eles estiverem nesse espaço.

Dicas para os síndicos e corpo diretivo dos condomínios

1. Organize um campeonato de jogos de tabuleiro

O condomínio pode estimular brincadeiras, como o uso de alguns jogos, principalmente quando há pouco espaço no prédio. Caso não haja sala de jogos, utilize o salão de festas nos dias de semana em que espaço esteja livre. Os jogos podem ser doados pelos condôminos ou arcado como parte do investimento mensal das taxas condominiais. Em assembleia tudo pode ser discutido e sendo um empréstimo ou compra, regras para um bom uso e conservação dos jogos serão estipulados antes do início da brincadeira. Um adulto responsável pelo condomínio ou um condômino voluntário pode participar do momento para manter a ordem e o cumprimento de todos as regras na comunidade infanto juvenil.

2. Utilize as quadras e campos do condomínio

A quadra pode ser usada, de forma organizada, para gincanas e jogos coletivos desde que supervisionados por um adulto. Outra maneira de tornar esses ambientes ativos no período das férias é contratar escolinha de esportes ou profissionais de recreação que possam treinar as crianças e adolescentes e proporcionar um campeonato organizado e seguro para todas as faixas etárias.

3. Piquenique Coletivo

Organizar uma manhã ou um lanche da tarde coletivo é uma ótima maneira para promover o convívio em comunidade e permitir que todos se conheçam ainda mais. Vale a pena estipular horários para os públicos segmentados por faixa etária, dessa forma, os assuntos de interesse tendem ser semelhantes. Deixe livre para os pais o que cada um vai levar, vocês podem organizar salgados para apartamentos com terminação par, doces para apartamentos com terminação ímpar e todos levam a bebida de preferência.

4. Campanha Social

Uma ótima oportunidade para incentivar no público infato-juvenil a importância de olhar para a sociedade fora do condomínio e enxergar a necessidade de outras famílias que estão em uma situação de vulnerabilidade social. Com o início do inverno, o recolhimento de roupas e cobertores é um ato de solidariedade que pode ser fomentado desde os pequenos aos maiores. Caberá ao condomínio a responsabilidade de enviar o comunicado a todo o grupo de moradores e escolher a organização que será beneficiada pela campanha do agasalho. É de extrema importância mostrar para todos os meninos e meninas quem vai receber as doações, dessa forma vão criar vínculos e entender o motivo de toda comoção no condomínio. O próximo passo é separar os grupos por idades. Os maiores podem se responsabilizar por passarem nos apartamentos, em horário marcado, para a arrecadação das roupas e cobertores. Os menores podem separar as doações por tamanhos e o condomínio fará a entrega. Registrar o momento da entrega, ter o depoimento de quem recebeu as doações vai construir no grupo que trabalhou na campanha um vínculo de responsabilidade e pertencimento da causa.

5. Show de Talentos

É natural encontrarmos no ambiente condominial jovens talentos. Um grupo de crianças que gostam de dançar podem ensaiar uma coreografia, outros uma peça de teatro. Poesias de autoria podem ser recitadas, uma banda pode tocar uma canção e o público serão os pais e todos os demais condôminos que serão convidados para o Show de Talentos do condomínio. É uma forma de manter as todos as crianças e jovens comprometidos e proporcionar um momento de lazer e entretenimento aos adultos.

6. Construa hortas nos espaços verdes

Outra maneira de fomentar nas crianças a importância do cultivo, o respeito com o meio ambiente e o aprendizado de ciclos, é oferecer espaços verdes nos condomínios para o cultivo de uma horta coletiva. O papel do síndico é fornecer materiais simples como terra, mudas, ferramentas para que os grupos possam plantar e zelar pela muda e colheita.

 

Fonte – https://www.clickguarulhos.com.br/2022/06/28/ferias-escolares-12-dicas-para-tornar-o-mes-de-julho-seguro-e-divertido-para-quem-vive-em-condominiosq1/

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Homem é condenado por mandar áudio a vizinhos dizendo que síndico ficou com dinheiro de condomínio no RS

Morador deverá pagar R$ 5 mil por danos morais a síndico de condomínio em Porto Alegre. Para especialista, moradores podem até ser retirados de grupos caso não se portem de maneira adequada. Um homem foi condenado a pagar R$ 5 mil ao síndico do condomínio onde mora por mandar um áudio aos vizinhos dizendo que o administrador teria ficado com o dinheiro do conjunto habitacional. O caso ocorreu em Porto Alegre e foi julgado no final de junho pelo Tribunal de Justiça (TJ). O morador enviou o áudio no grupo com vizinhos de 20 apartamentos em um aplicativo de mensagens. Segundo o TJ, o homem afirmou que o síndico estaria se apropriando de valores do condomínio. O administrador ficou sabendo do áudio, mesmo não residindo no prédio no qual viviam os outros integrantes do grupo. A desembargadora Fabiana Azevedo da Cunha Barth considerou que o envio do áudio configurou uma afronta à honra do síndico, que teve sua honestidade questionada pelo morador. “A manifestação do demandado (condômino) longe ficou de representar mero desabafo ou forma de manifestação de insatisfação com a falta de esclarecimentos pelo síndico sobre questões condominiais em comum”, disse. Para a relatora do caso, o envio do áudio não pode ser classificado como uma conduta privada e que que o réu assumiu os riscos ao encaminhar a mensagem em um grupo. Ao g1, o advogado Rodrigo Marques Cesar, que representou o síndico no processo, destacou que a disseminação de informações infundadas pode ter consequências para a reputação das pessoas envolvidas. “Esta decisão serve como um importante precedente para reforçar a necessidade de responsabilidade nas comunicações, mesmo em ambientes considerados relativamente privados, e a importância de se respeitar a dignidade e os direitos de personalidade de todos os indivíduos”, afirmou. O caso foi analisado pela 6ª Câmara Cível do TJ após julgamento em primeira instância. Os três desembargadores que integram o grupo foram unânimes em condenar o morador. Moradores podem ser retirados de grupos Para Marcio Rachkorsky, advogado especialista em condomínios e comentarista da rádio CBN do Grupo Globo, os grupos de vizinhos devem ser usados com cuidado. “O que a gente recomenda nos grupos é muita moderação, muita cautela. Falar de assuntos técnicos, falar de assuntos de interesse coletivo sem fazer juízo de valor, sem fazer nenhum tipo de acusação pessoal, nenhum tipo de ilação, nenhuma brincadeira que possa ofender os outros. Usar o grupo para que ele serve, que é para melhorar a vizinhança, para questão de transparência”, falou. Rachkorsky ainda ressaltou que as pessoas ofendidas nesses contextos têm diversas ferramentas de proteção. Moradores que não se comportam de maneira adequada podem ser retirados de grupos. “O administrador do grupo pode advertir a pessoa e depois excluir a pessoa do grupo. Mesmo ele sendo morador, se ele não se porta bem, não cumpre as etiquetas do grupo, ele pode ser excluído do grupo”, explicou Além das reparações na esfera cível, como foi no caso de Porto Alegre, ofensas em grupos de mensagens podem acabar em casos criminais, alertou o especialista. Dependendo da mensagem, o autor pode ser enquadrado em crimes como injúria, calúnia, difamação ou até cyberbullying. FONTE: G1

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A partir do próximo dia 5 de agosto, a conta de água e esgoto da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) ficará 8% mais cara. A medida ocorre após revisão tarifária, de forma linear, em todas as categorias de consumo nos municípios atendidos. A medida foi anunciada neste sábado, 6, e foi aprovada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), por meio da Resolução nº 13/2024. Segundo a Cagece, a aplicação percentual autorizada pela agência reguladora deve fazer com que a tarifa média dos serviços de água e esgoto passe a ser de R$ 6,29 por metro cúbico (m³). Para chegar ao percentual de revisão são considerados alguns critérios técnicos, como o custo da operação e a necessidade de garantir o equilíbrio econômico-financeiro da empresa, a operação dos sistemas, bem como manutenção, expansão e melhoria dos serviços prestados à população. “Além disso, considera a necessidade de cumprimento das metas pactuadas de universalização, qualidade e continuidade dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, previstos em contrato”, afirma a Cagece. O anúncio do reajuste da Cagece ocorre pouco mais de nove meses após aumento de 14% na tarifa, em setembro de 2023. A revisão tarifária anterior passou a valer no fim de outubro. Já a revisão tarifária de 2022 foi anunciada em 29 de dezembro de 2021 e passou a valer no fim de janeiro de 2022. A alta foi de 6,69%. Um ano antes, o valor foi revisado em alta de 12,25% para 2021. Confira os últimos reajustes tarifários da Cagece 2021: +12,25% 2022: +6,69% 2023: +14% 2024: +8% FONTE: O Povo

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